Proibidas | Palavras que o Governo dos EUA Quer Apagar?
Um movimento polêmico está agitando as agências federais dos EUA: a busca por palavras consideradas “proibidas” em documentos públicos. A ordem vem diretamente da Casa Branca, com o objetivo de remover termos relacionados a diversidade, equidade e inclusão (DEI) de materiais oficiais. E o caso mais curioso? A National Science Foundation (NSF) está liderando essa revisão com uma lista extensa de palavras que inclui “feminino”, “deficiência”, “LGBT” e até “Mulher”.
Segundo o Washington Post, a NSF está vasculhando sites e artigos de pesquisa para identificar termos que possam violar a nova diretriz. Quando uma palavra como “mulher” é encontrada, o conteúdo é sinalizado para revisão manual, a fim de determinar se o contexto se encaixa nos tópicos proibidos. Curiosamente, termos como “homens” não estão na lista, o que levanta debates sobre o critério utilizado.
A lista de palavras proibidas, divulgada pela professora Darby Saxbe da Universidade do Sul da Califórnia, inclui termos como:
- Ativismo, advocacia, barreiras;
- Diversidade, equidade, inclusão;
- Gênero, discurso de ódio, racial;
- Trauma, mulheres, sub-representado, etc.
Essa iniciativa não se limita à NSF. Outras agências, como o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), também estão revisando seus sites e relatórios para remover termos semelhantes. A medida tem gerado preocupação entre acadêmicos e defensores de direitos civis, que veem nisso uma tentativa de apagar discussões importantes sobre desigualdade e inclusão.
O que isso significa para o futuro? Ainda não está claro. Mas, com palavras como “mulheres” e “trauma” sendo sinalizadas, o debate sobre liberdade de expressão e censura só tende a crescer. Fique de olho, pois essa história está longe de acabar e sempre que houver atualizações na impressa eu publicarei aqui no blog.
Fonte: Adaptado de Gizmodo