O Efeito Mozart
O Efeito Mozart é um termo descrito pelo pesquisador Alfred A. Tomatis, que usava a música de Mozart como o estímulo sonoro em seu trabalho de busca pela cura de doenças. Este termo se popularizou com a publicação do livro de Don Campbell de mesmo nome sugeria ao leitor que ouvir as canções do compositor impulsionava um aumento temporário do Quociente de Inteligência do indivíduo.
Este é um dos estudos mais controversos sobre música, inteligência e cognição, o “efeito Mozart” ao pretender descobrir se ao ouvir as composições de Wolfgang Amadeus Mozart, as pessoas tinham um ganho no desenvolvimento cerebral, ao invés de trazer respostas, trouxe ainda mais dúvidas e incertezas, inclusive acerca da confiabilidade de seus resultados.
De fato o Efeito Mozart trata-se de um estudo idealizado em 1993, na Universidade da Califórnia, pelo físico Gordon Shaw e pelo especialista em desenvolvimento cognitivo Frances Rauscher, e consistia na divisão de um grupo de estudantes de psicologia em três turmas: um deles ouviu Mozart; outro ouviu uma fita de relaxamento e outro apenas permaneceu em silêncio. Depois disso, os alunos foram submetidos ao sub-teste de habilidades espaciais do teste de inteligência Stanford-Binet. O resultado apontou para uma melhora nas habilidades espaciais, naqueles que foram submetidos à composição de Mozart, o que foi o suficiente para difundir o pensamento de que, ao ouvir passivamente esse compositor, as pessoas ficariam mais inteligentes.
Os resultados do estudo são questionáveis porque, depois disso, outras 20 pesquisas tentaram recriar os resultados dessa primeira, sem sucesso.